A recente movimentação envolvendo o filósofo Roberto Mangabeira Unger, mentor intelectual de Ciro Gomes, em prol de Jair Messias Bolsonaro, tem movimento a opinião pública da chamada direita dissidente brasileira.
Muito se especula de uma possível união entre o Bolsonarismo e o Cirismo em uma chapa política em 2026 onde Bolsonaro seria o presidente e Ciro Gomes seria o vice. A essa união dá-se o nome de Nacional Bolsonarismo. Poder-se-ia talvez estabelecer até um novo partido chamado “Partido Nacional Bolsonarista dos trabalhadores brasileiros”.
Brincadeiras a parte, pensemos aqui o que representaria a frente ampla Nacional Bolsonarista e suas possibilidades.
Ciro Gomes possui um capital político considerável dentro da região onde o Bolsonarismo é mais fraco, a saber, no nordeste. A formação da frente ampla Nacional Bolsonarista significaria um passo na direção correta no que diz respeito ao fim da divisão política brasileira entre Norte e Sul favorecendo assim a unidade nacional em torno de um projeto maior.
Ciro Gomes teve em 2022 3% dos votos do Brasil, o que foi o seu pior desempenho histórico. Ciro Gomes já chegou a fazer quase 12% dos votos válidos (em 2002). Mesmo com seu pior desempenho da história SE os votos de Ciro Gomes tivessem sido direcionados a Bolsonaro em 2022 provavelmente Bolsonaro teria sido eleito uma vez que ele perdeu por 0,8% dos votos.
Aqui faz-se importante notar que nossa análise está levando em conta a veracidade e a integridade do processo eleitoral brasileiro. Até porque não teria como afirmar outra coisa. Isso pois quem questiona a validade do processo eleitoral brasileiro tende a ser censurado pelo estado e até mesmo preso. O que não é o nosso desejo.
O Nacional Bolsonarismo passa, contudo, por grandes desafios. O primeiro desafio é o orgulho do candidato Ciro Gomes que, não parece ser alguém que gostaria de concorrer como vice de qualquer pessoa que seja. Junto a isso, existiria também como impedimento a desconfiança de Bolsonaro ao colocar um esquerdista como seu vice. A escolha dos vices é sempre um grande problema e, nesse caso, um problema a ser superado para a formação da chapa de frente ampla Nacional Bolsonarista.
Ademais, é muito incerto a ideia de que as pessoas que votaram no Ciro em 2022 votarão nele em 2026 se ele for o vice de Bolsonaro. Alguns provavelmente votariam. Talvez a Nova Resistência votaria, talvez o comunista Aldo Rebelo votaria e, até talvez Carlos Lupi, o atual presidente do PDT votaria. Mas, o grosso da população que vota no PDT hoje dificilmente votaria no projeto Nacional Bolsonarista a não ser que a aliança fosse muito bem costurada.
A ideia de um Nacional Bolsonarismo poderia ser interessante uma vez que junta dois setores ditos “Nacionalistas”. A palavra nacionalistas está entre aspas pois o nacionalismo desses dois movimentos políticos é um nacionalismo bastante duvidoso. Mas, é o que tem. Enéas não vai voltar para salvar o Brasil e, talvez:
Bolsonaro + Ciro = Enéas?
Contudo, ainda que a ideia de um Nacional Bolsonarismo seja algo bastante interessante, é preciso sermos francos aqui: é muito improvável que isso aconteça. Ia ser engraçado, ia. Mas, é muito improvável.
Outra especulação, que não é da direita dissidente brasileira mas sim nossa é uma possível união de Bolsonaro com o mestre das sombras, Michel Temer. Michel Temer, como todos sabem, veio ao Brasil em 1808 com a família real portuguesa para ajudar a administrar o Brasil utilizando as suas forças das trevas.
A união do bolsonarismo com as forças das trevas em um pacto esotérico e exotérico poderia trazer grandes frutos para a direita brasileira uma vez que ela conseguiria pacificar o país através do domínio do estamento burocrático não ideológico brasileiro.
Inclusive a confusão atual que o Bolsonaro passa com Alexandre de Moraes muito se dá a sua incapacidade de conciliação com as oligarquias nacionais que foram, pelo menos a dois séculos instaladas no Brasil pelo conde Temer. A grande verdade é que a escolha do vice Braga Neto foi um erro e, talvez Bolsonaro tivesse vencido as eleições em 2022 se o pacto com as forças das trevas tivesse sido feito. Pergunte a você mesmo: será que Alexandre de Moraes seria um problema tão grande a Bolsonaro se Michel Temer fosse seu vice? Poderia até ser se Temer visse uma possibilidade de impichar Bolsonaro mas, essa possibilidade é muito remota.
A perseguição de Moraes ao bolsonarismo existe pois Bolsonaro não foi capaz de conciliar com as oligarquias locais. Muito pelo contrário, seu governo inteiro foi uma tentativa de destruí-las e, o fim de seu governo aconteceu muito por conta disso. Uma análise mais profunda sobre o governo Bolsonaro será feita em breve, em um futuro talvez não muito distante. Não queremos alongar muito o texto falando sobre isso nesse momento. Sigamos.
A vantagem de ter-se um vice como Michel Temer ou, qualquer outro de seus asseclas estabeleceria uma pacificação do Bolsonarismo com o chamado “centrão” que é um bloco não ideológico que pode ser cooptado mediante um preço caro mas que, talvez valha a pena. Se as eleições presidenciais são uma fraude comandada por oligarquias nacionais então, para vencer em 2026 faz-se necessário mostrar-se a elas como uma alternativa não hostil.
Contudo, existe claro o problema das oligarquias internacionais que agem sobre o Brasil. Entretanto, recentemente elas tem perdido muita força inclusive a ponto de, provavelmente, não conseguir manter Joe Biden no poder.
Se as oligarguias internacionais perderem força a ponto de não conseguirem impedir a volta de Donald Trump e, se Bolsonaro conseguir pacificar com as oligarquias nacionais existe a possibilidade real dele voltar em 2026 com a nova alcunha de conde Bolsodrácula. Entretanto, 2026 ainda está muito longe e, muita coisa pode acontecer incluindo a não eleição de Trump.
Mas, se Trump vencer Bolsonaro terá a oligarquia internacional a seu favor. E, se Bolsonaro conseguir cooptar as oligarquias nacionais juntamente com Temer então o conde bolsodrácula terá o apoio das duas oligarquias que mandam nessa colônia chamada Brasil.
Iniciar-se-á então um grande período de cesarismo bolsonarista tradicionalista esotérico vampírico onde o Brasil será coberto por mil anos de paz, avanço e prosperidade uma vez que o conde Bolsodrácula iniciará o fim da era de Kali e esbelecerá uma nova era de Krita (Satya) Yuga. Ao fim dos 926 Baktuns do calendário Maya a civilização solidária dos trópicos, o Brasil, será a maior civilização de toda história humana e seus feitos serão cantados por poetas durante toda a eternidade.
teste
Estorei no Partido Nacional Bolsonarista dos Trabalhadores Brasileiros, o famoso NazBol