[Pessoal, obrigado pelos 4 mil inscritos no Youtube, valeu mesmo.]
[DISCLAIMER: O presente texto é uma mera ficção cujo único objetivo é gerar o entretenimento e a comédia. As opiniões contidas nesse texto não necessariamente refletem as ideias do autor do texto e, todos os nomes citados são fictícios não remetendo a pessoas e entidades reais. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.]
[No episódio passado: Você chegou em seu apartamento novo e encontrou seu robô hyperreal chamado Greta Thinberg. A função de Greta é te fazer companhia (todos os tipos de companhia) e te ensinar como viver no novo Brasil, que agora é uma autocracia tecno cesarista viking gnóstica perenialista hermética comandada por um ditador totalitário eugenista chamado Newman. No episódio passado você tentou modificar a personalidade de seu robô usando um óculos de realidade aumentada e, sem querer, ele, o seu robô, acabou ficando travado em uma personalidade chamada FULL BASED GRETAE INVICTA. A campainha está tocando.]
Você levanta do sofá para atender a porta. Enquanto você se levanta você vê o óculos quebrado no chão e faz uma expressão de remorso ao soltar um “vish”. Indo em direção a porta você olha para trás e vê Gretae Invicta distraída olhando para fora se banhando com o sol enquanto flexiona os músculos. Por um momento você tem a impressão que ela havia ficado mais musculosa, trincada, com a nova programação. Você segue e abre a porta.
Ao abrir a porta você encontra do outro lado uma mulher, uma camareira. Ela possui a aparência de uma jovem de uns vinte e poucos anos. Ela tem a pele meio bronzeada e cabelos pretos estilo pocahontas. Na ocasião ela está vestindo uma roupa típica de camareira bem comportada, sem ser vulgar. Ao lado dela está um carrinho que se movimenta automaticamente flutuando nas proximidades, é um carrinho de carregar roupas.
Vocês se olham em silêncio, ela sorri para você e diz:
“Bom dia. Vim trazer as roupas solicitadas. São alguns pijamas e roupas sociais. Imagino que sejam todas suas, não?” Ela aponta as roupas no carrinho, que vem em direção a você. Você fica olhando o carrinho, que flutua a um palmo do chão sem fazer nenhum barulho.
“Como funciona esse carrinho?” Você olha com curiosidade. Sem você perceber, a camareira olha para dentro do seu apartamento e vê o óculos quebrado no chão.”
“Precisa de um óculos novo? Podemos solicitar o conserto.” Ela pergunta.
Você olha para as roupas, todas muito elegantes, até os pijamas, feitos de seda. Enquanto você passa a mão no pijama e sente a macies do tecido com as costa da sua mão, você diz.
“Ah não, deixa para lá, eu arrumo ele depois… essas roupas mais sociais são para mim também?”
Você olha um terno muito bem cortado, que parece ser exatamente do seu tamanho.
“Sim, tem esse par de sapatos também.”
A camareira pega os sapatos e te alcança. São sapatos pretos de bico fino, sem cordão e que refletem perfeitamente todo o entorno, quase como se fosse um espelho. Você fica admirado pela lustrosidade do sapato, você nunca tinha visto um terno e nem um par de sapatos tão bonitos. A camareira completa:
“Esses sapatos são novos, recém impressos em uma impressora 3D.”
Você fica olhando o sapato por uns instantes e, quando se dá conta, você é surpreendido pela imagem de Gretae Invicta, refletida no sapato atrás de você. Você olha para trás. Gretae Invicta está visivelmente incomodada com a presença da camareira. Você começa uma frase:
“Greta, essa são as minhas rou…”
Você é interrompido por Gretae Invicta que, em um tom de autoridade, questiona a enfermeira.
“Quem é você? O que você faz aqui?”
Os olhos de Gretae Invicta observam a camareira com um tom julgador e investigativo. A camareira se assusta com a rispidez de Gretae Invicta, e responde:
“Eu sou a camareira, eu só vim trazer as roupas.”
A camareira é questionada novamente por Gretae Invicta, que agora parece mais irritada. Gretae Invicta diz subindo o tom de voz. Pausadamente e irritada, ela diz:
“Qual é o número do seu modelo?”
Você tenta intervir. Você diz a Gretae.
“Calma, ela é só uma camarei…”
Antes mesmo de você terminar a frase Gretae Invicta da um dash inumanamente rápido na direção da camareira e, com um certeiro movimento, a acerta com uma cotovelada na boca do estômago.
“Mas o que é isso????!” Você grita chocado com a mesma entonação da Maria do Rosário, enquanto a camareira cai de quatro no chão sem ar com uma expressão de dor. Você completa assustado:
“Calma Gretae, é só uma camareira.”
Gretae Invicta faz um movimento circular com a mão agarrando a mulher pela parte de trás dos cabelos, ela levanta a camareira, que fica de joelhos no chão. Gretae abre o olho da camareira a força e aproxima seu olho com o olho dela. Pelo olho da Gretae sai uma luz azul, que escaneia o olho da camareira de ponta a ponta. O processo dura alguns segundo e acaba.
Satisfeita com o resultado do escaneamento ocular, Gretae Invicta solta a camareira no chão e diz para si mesma em um tom de desprezo.
“Humpf… é inorgânica, modelo antigo… GPT-10”.
A camareira continua a tentar retomar o fôlego no chão.
Como se nada tivesse acontecido, Gretae Invicta começa a pegar as roupas e trazer para dentro do apartamento.
Você, contudo, fica parado ali sem saber o que fazer. Você pergunta à camareira:
“Moça, você está bem?”
A camareira tenta responder mas tem dificuldades pois ainda está tentando respirar. Você tenta se abaixar para ver a situação da camareira. Nisso Gretae está voltando para pegar mais roupas, ela diz para a camareira em um tom seco:
“Ele te fez uma pergunta mulher, você não vai responder? Ele é humano, você tem que responder.”
A camareira ainda no chão tenta responder mas não consegue, deitada com a cara no chão ela ergue o polegar positivamente para você com dificuldade tentando cumprir a ordem solicitada.
“Você precisa de ajuda camareira?” Você questiona. Gretae Invicta responde.
“Não, ela não precisa. Vem meu duce, já peguei todas as suas roupas.” Gretae Invicta te puxa com cuidado pelo braço para dentro do apartamento, você, chocado sem reação, entra. Antes de fechar a porta ela diz para a camareira em tom ordenativo.
“Levanta daí e vai trabalhar.”
Greta Invicta fecha a porta e segue com a arrumação das roupas, como se nada tivesse acontecido. Surpreso, você questiona.
“O que foi isso Greta????”
“Foi nada.” Greta aparenta estar concentrada dobrando e separando as roupas.
“Como assim nada? Você acabou de agredir uma pessoa.”
“Não era uma pessoa, era um robô.”
“Tá mas porque isso? Posso saber?”
Greta termina de dobrar as roupas. Ela te alcança o terno e os sapatos e diz.
“Pode saber sim, eu sou programada para te obedecer. Posso de dizer agora se você quiser. Só que eu devo informar que estamos atrasados para o nosso compromisso. Seria melhor que você trocasse de roupa logo, eu posso te explicar no caminho?”
“Roupas? Compromisso? Onde nós vamos? Responda, é uma ordem.”
“Nós vamos ao seu novo trabalho. Vou chamar o transporte por aplicativo para nos levar, o Newber.”
Greta Invicta fecha os olhos por dois segundo e ao abrir responde.
“Pronto, chamei. Ele já está vindo. Troque-se que no caminho eu explico o resto.”
Ainda meio confuso, você entra no quarto e troca de roupa para ir.
[Mais tarde]
Já muito bem vestido, você e Gretae Invicta entram no elevador, que começa a descer os oitenta e oito andares. Você pergunta:
“A camareira não estava mais lá fora quando saímos. Será que ela está bem?”
“Está sim, ela é um robô. Foi programada para sentir dor mas o organismo dela é mais forte que o organismo de um humano comum. Ela vai ficar bem.”
“Posso saber agora porque de toda essa agressividade?”
“Sim claro meu amor. Eu sou programada para não ser somente a sua companhia mas, também, sou programada para ser a sua guardiã. Eu tenho milhões de linhas de códigos em meu cérebro com instruções sobre como cuidar de você do melhor modo possível. Para evitar que você se meta em confusões. Eu sou sua guardiã.”
“Mas desde quando agredir uma mulher robô faz parte do “cuidar de mim”?”
“A resposta, creio eu, não irá lhe agradar muito. Deseja prosseguir?”
“Sim Gretae, me conte tudo.”
“Infelizmente a sua capacidade cerebral, de apenas 100 pontos de Q.I., não lhe permite o ato sexual com uma fêmea orgânica, devido ao risco de que você, acidentalmente, possa propagar o seu lixo genético ao restante do Brasil. Entenda meu amor, a propagação da sua genética é um risco biológico ao país. Ao homem beta não é permitida a reprodução.”
“Tá, mas isso já me foi dito, eu sei que eu não posso reproduzir.”
“Não é só que você não pode reproduzir, você não pode nem sequer conversar com uma fêmea orgânica sem autorização expressa, isso é proibido por lei para pessoas com a sua faixa de Q.I. A conversa é o início de uma interação social humana que pode desencadear um processo sexual reprodutivo que, no seu caso, é ilegal.”
“Quer dizer que eu não posso nem falar com mulheres?”
“Mulheres pode sim, contanto que não seja orgânica. Eu, por exemplo, sou sua mulher e posso falar com você. Inclusive posso até me engajar em ato sexual com você, essa também é minha função… mas você não quer.”
“Sim não quero, pois não é correto.”
A porta do elevador se abre e vocês vão até um carro sem motorista. Ao se aproximarem do carro, as portas se abrem. Vocês entram e o carro começa a se mover pela cidade. Greta Invictae diz.
“Eu fui surpreendida pela camareira, não estava na minha agenda que as roupas que eu solicitei seriam entregues por uma fêmea. Eu tive que checar se era uma fêmea orgânica ou não, espero que entenda. Peço desculpas se te assustei com minhas atitudes. Sei que você é um homem beta de espírito lunar, é natural que pessoas assim com essa natureza se assustem com um pouco de violência advinda de uma fêmea proativa assim como eu.”
“Espírito Lunar? O que é isso?”
“Esse é o modo hermético de dizer que sua alma possui uma disposição mais reativa do que uma disposição ativa. O sol gera luz por si próprio já a lua não, a lua precisa da luz do sol para aparecer, por isso é uma força reativa de um ponto de vista hermético. Por acaso você nunca leu Hermes Trismegistro?”
“Não li e nem quero saber.”
“A negação e o medo do desconhecido é também uma característica de um homem fraco.” Completa Gretae Invicta em um tom até meio robotizado automático.
“Essa sua resposta sobre hermetismo… por acaso isso tem a ver com a personalidade que eu te escolhi? Você está bem diferente.”
“Sim. Devo admitir meu querido que, desde que você escolheu essa personalidade para mim eu me sinto mais viva, mais altiva e virtuosa. Obrigada.”
Você responde a Gretae:
“Eu não estou gostando dessas suas linguagens, acho que vou trocar. Preciso que você arrume os óculos para eu mudar novamente sua personalidade.”
“Sim, entendido. Se assim você desejar posso mudar novamente a personalidade. Aposto que você encontrará uma melhor para mim, mais do seu agrado, mais do agrado do homem beta lunar.” Greta fecha os olhos um segundo anotando o novo compromisso na memória.”
“Você pode me falar do trabalho que eu estou indo?”
“Essa informação pode talvez te gerar um aborrecimento. Deseja continuar?” Pergunta Gretae.
“Sim, sim. Me conte tudo.”
Gretae então responde.
“Pessoas com o Q.I. baixo assim como o seu não sabem lidar bem o ócio e nem consigo próprio, em um momento de solidão reflexiva. Então, para ajudar a sua sanidade mental, você é obrigado por lei a trabalhar. Não porque o Brasil precise de mão de obra mas sim para ocupar a sua cabeça primitiva. Pessoas como você sem um trabalho costumam ouvir música alta em casa e atrapalhar as pessoas que são realmente importantes na sociedade. Pessoas com o seu Q.I. para baixo costumam ouvir música alta em casa e, se o vizinho reclamar, vocês não conseguem enxergar que estão atrapalhando e xingam o vizinho, pois julgam que na verdade ele é que está te atrapalhando na sua empreitada bestial de ouvir música alta. Quando na verdade o problema é você e sua baixa inteligência. Essa sua tendência a subsocialização, como diria Ted Kaczynski, é um problema a ser combatido. É por isso que você vai trabalhar, porque você não tem inteligência para lidar com o ócio. Encare como uma terapia laboral. Pessoas como você não podem ficar sem trabalhar.
Você escuta o que ela disse e fica ofendido.
“Nossa Greta, não precisa jogar na cara assim.”
“Perdão meu amor, é que você pediu a resposta. Você é obrigado por lei a trabalhar porque, se você não trabalhar, você vai atrapalhar o bom ordenamento social. Em resumo é isso. Esse é um modo menos ofensivo de dizer.”
Passam-se alguns momentos e o carro chega até o destino. Vocês dois descem. Greta aponta uma nave espacial futurista e diz:
“É por aqui. Essa é a nossa nave.”
“Nossa o que?!” Você diz surpreso. Greta Invicta responde.
“Você vai trabalhar como garçom em uma estação espacial turística. O governo do Brasil cedeu uma nave temporária para nosso transporte. Todos os dias teremos que subir ao espaço. Venha, eu já baixei a programação de como pilotar hoje pela manhã.”
“Não, espera aí Greta. Só um pouquinho. Isso não faz o menor sentido.”
“Como assim não faz o menor sentido? O que não faz o menor sentido meu bem?”
Você para, pensa, respira um pouco e diz.
“Não faz sentido um monte de coisas. Por que eu tenho que trabalhar eu já entendi, eu sou burro, ok. Mas não faz sentido eu ter que entrar em uma nave espacial, subir até o espaço para servir de garçom. Parece que não compensa financeiramente, eu devo ser um dos garçons mais caros do mundo. Não é mais fácil colocar um robô hyperrealista lá na estação para viver lá servindo as pessoas?”
Greta responde.
“Não é tão caro assim te transportar todos os dias lá para cima, era caro na sua época, hoje o custo é mínimo. Conforme eu te disse a minha matriz orgânica descobriu a tecnologia de fusão nuclear, a humanidade agora tem energia infinita. A nave é reutilizável, dá para fazer umas 5 mil viagens até precisar manutenção e, a manutenção é barata.”
“Tá mas e porque tem que ser eu trabalhando lá em cima e não um robô?”
“Porque você vai trabalhar servindo pessoas da alta sociedade brasileira. Pessoas com QI alto não gostam de ser atendidas por robôs. Ademais, você faz parte do grupo de pessoas descriogenizadas, você é uma peça de propaganda de um programa de sucesso do governo e, ao mesmo tempo, você é uma relíquia viva. É quase como se você fosse um macaco em um museu. Vem meu amor, vamos.”
Greta Invicta dá um comando de voz em linguagem nórdica e a porta da nave se abre, fazendo um barulho tecnológico. É uma nave de passageiros de porte pequeno, pouco maior que um ônibus em comprimento e com uns vinte metros de largura. É uma nave meio quadradona. Mais ou menos nesse estilo:
Depois que a porta se abre Gretae Invicta entra e faz sinal para você vir também. Ao entrar na nave você não encosta em nada, só fica olhando parado assustado com toda tecnologia que você vê sem entender nada. Tudo está em linguagem nórdica. O interior da nave é em estilo futurista retrô, que lembrava muito a estética do filme Alien: o oitavo passageiro.
“Sente-se.” Greta Invicta diz apontando um sofá. Você decide se sentar.
Por um momento Greta Invicta fecha os olhos, ela fica parada e, depois que os olhos abrem ela diz.
“Infelizmente parece que teremos que esperar um pouco. Tem um outro garçom que vai conosco. Ele está atrasado. A guardiã dele me avisou aqui pelo Newmanzap.”
“Newmanzap?” Você questiona.
“Sim, Newmanzap, é o whatszapp antigo da sua época. Mas ele foi comprado pelo Newman e agora se chama Newmanzap.”
“Ah tá, obrigado pela explicação.”
“De nada.”
“Viu, Gretae, você sabe mesmo pilotar essa nave?”
“Sim, sei, eu baixei os protocolos. Não que seja necessário, a nave pode ir sozinha ela tem inteligência artificial. Mas por segurança eu monitoro o trabalho dela.”
Você diz pensando em voz alta.
“Uma máquina supervisionando o trabalho de uma outra máquina.”
Greta responde:
“Sim meu duce, é assim desde a sua época. Assim como uma central elétrica de um carro supervisiona tudo o que está acontecendo no carro eu supervisiono tudo o que está acontecendo nessa nave. Existem milhares de informações que eu supervisiono. Uma máquina ajuda outra máquina a fazer sua tarefa corretamente para melhor servir vocês, os humanos.”
“Só espero que você saiba o que está fazendo Gretae. Eu não gostaria de morrer em uma nave espacial.”
“Você não vai morrer, essas naves são muito seguras. O maior risco de todos, segundo minha análise, é você entrar na cabine de comando e apertar algum botão errado devido a sua burrice. Você terá que ficar aqui a viagem inteira e eu lá dentro comandando. Infelizmente teremos que nos separar por uns momentos. Já estou sentindo saudades de você por antecipação.”
Você, meio aborrecido por ter sido chamado de burro, responde:
“Não sinta saudades pois você não tem capacidade de entender o que é isso. Você é um robô. O que você está “sentindo” é a execução de uma linha de códigos que emula um sentimento humano dentro do seu hardware, mas que não é o sentimento humano em si. Você não sabe o que é ter saudades…”
Eis que, as pressas, entra pela nave um beta. Ele é baixinho, meio gordo, pardo, careca e tem a língua “plesa”.
“Opa peffoal, tudo bem? Obrigado por me esperarem, eu me atrasei.”
“Quem é você? Você é humano também?” Você pergunta curioso.
“Eu me chamo Febastião. Mas o pessoal me chama só de Tião. Eu sou humano também, sou um descongelado… você deve ser o cara novo. Eu sou lá de Feira de Santana na Bahia, mas meus pais são naturais da cidade mística de Xique-Xique, meu rei, um grande ponto de peregrinação espiritual.”
Você pensa sozinho “Ahh, é por isso que ele se atrasou, ele é um baiano.” Logo na sequência você reflete sozinho que pensar desse modo é um preconceito que, devido ao politicamente correto, deve ser evitado. Greta pergunta em um tom mais inquisitório porém com cuidado por saber que Sebastião é humano.
“Você está sozinho? Cadê a sua guardiã? Você não pode andar sozinho por aí.”
“Ela está vindo, trazendo a bagagem.”
Logo em seguida, atrás de Tião, surge um robô boneca sexual hyperrealista muito parecida com a atriz Emma Watson, a Hermione da saga Harry Potter.
Emma entra na nave, ela está carregando uma mala com as roupas de Tião. Na ocasião ela está vestindo somente um microbikini dourado e um chapéu de bruxa escrito “Tião” em cima. Você, sem querer, nota que os peitos da robô estão maiores do que os peitos da matriz orgânica mas, por questão de educação, você desvia rapidamente o olhar. Emma diz a Greta.
“Desculpe a demora, Tião demorou a acordar hoje. Podemos ir?”
“Claro que sim. Meninos, sentem-se, e apertem os cintos. Vamos Emma, para a cabine de comando.”
Gretae Invicta e Emma Uótson vão até a cabine de comando, elas entram e fecham a porta. As demais portas da nave se fecham e começa o protocolo de decolagem. Você fica meio nervoso. Tião percebe, ele pergunta.
“Nunca andou de nave?”
“Não, nunca.” Você responde tentando disfarçar o nervosismo.
“É meio estranho andar. Mas com o tempo você vai se acostumando. É parecido com um avião… só que bem mais rápido.”
Um barulho de energia começa a tomar conta do ambiente e, do lado de fora da nave, um campo de força antigravitacional começa a se formar. Graciosamente a nave se levanta. Ela começa a ganhar velocidade e, por uma pequena janela lateral você olha e percebe que a nave já está a quilômetros do chão. Tião aponta.
“Olha lá, dá para ver o que fobrou do estado do Maranhão.”
Você olha e vê de cima o que sobrou do estado do Maranhão. É possível ver do espaço uma imensa cratera.
Conforme vocês vão se afastando a gravidade começa a desaparecer e vocês começam a flutuar nas cadeiras mas, presos pelos cintos você permanecem parados.
“Daqui a pouco elas ligam a gravidade. Melhor ficar esperando.” Diz Tião.
“Tudo bem. Vamos esperar.”
Vocês dois esperam em silêncio alguns minutos. Tião então, devido ao seu QI baixo, desconfortável com silêncio, resolve puxar assunto.
“Então vofê escolheu o modelo exótico, não é?”
“Modelo exótico?” Você pergunta enquanto pensa que queria estar em silêncio. Tião responde.
“A Greta, vofê escolheu uma gretinha. Eu quase escolhi uma também. Mas eu sempre fui fã de Harry Potter por iffo escolhi a Emma. Eu nunca coloquei um chapéu feletor mas, se eu colocaffe certamente ele me jogaria na Fonferina. A Fonferina é literalmente a minha casa.”
[Nota do autor: eu vou escrever normal as falas do Tião sem a língua presa porque eu não gosto de escrever errado.]
Você responde, tentando cortar o assunto para voltar ao silêncio.
“Tem bruxo sonserina em Feira de Santana? Acho que não tem não amigo.”
Tião responde:
“Sei lá, de qualquer modo eu escolheria a sonserina.”
Você novamente fica em silêncio enquanto experimenta a sensação de flutuar no espaço preso ao cinto. Sozinho você pensa “Esse cara aí não seria aceito nem na lufa lufa…”
Tião, ainda incomodado com o silêncio e, ao mesmo tempo, tentando fazer um novo amigo, resolve puxar mais assunto com você.
“Não me arrependi de ter escolhido a Emma. A Emma era a opção loira mas, ela não é bem loira, ela tem o cabelo meio castanho. Você escolheu a Greta…”
Tião faz uma voz meio de excitamento sexual.
“Já experimentou ela?”
Você fica sem entender, diz um “hã?” Tião responde.
“Você sabe… experimentar… experimentar….”
“Como assim Tião?” Você pergunta.
“Ora, não se faça de bobo.”
“Eu não estou me fazendo de bobo, eu sou bobo mesmo, eu tenho o QI baixo. Eu não entendi.”
Ainda com voz de excitação sexual Tião fala alto enquanto gesticula com a mão.
“O nheco nheco!!! Tu não fez ainda o nheco nheco com o teu robô não?”
Você olha surpreso, sem saber o que dizer. Surpreendido com essa pergunta totalmente sem noção, você só consegue responder um seco “Não.” e volta a ficar em silêncio.
Nisso vocês dois escutam palavras em Islandês. Tião entende.
“É a nave falando. Ela disse que vai voltar a gravidade a qualquer momento. Alguma coisa ou outra de linguagem nórdica eu sei.”
Após alguns instantes você sente a gravidade, gerada por um módulo de gravidade artificial, te puxando para baixo. Você deixa de sentir que está no espaço, a sensação que você tem é que você está em um ambiente normal, como se ainda estivesse na terra. Contudo, você está no espaço. Você escuta Greta Invicta falando por um comunicador.
“Chegaremos em breve, a pior parte já passou. Vamos ficar aqui na cabine comandando a viagem. Bom descanso para vocês, quando chegarmos eu aviso.”
“Ok, tudo bem!” Você responde para a Greta.
Tião puxa novamente assunto, dessa vez ele está fazendo essa expressão:
“Se você quiser… depois de você inaugurar a Greta, claro… Nós podemos trocar, eu te empresto a Emma uma semana e você me empresta a Greta… que tal?”
Você responde em um tom de asco.
“Não cara, nossa que nojo. Para com isso.”
Tião se recompõe. Ele responde:
“Nojo nada, é só lavar que tá novo. Lembra que elas falavam assim na nossa época? As fêmeas orgânicas. Davam para todos os alfas possíveis, davam até para cachorro alfa e, depois de velhas acabadas queriam a gente, os betas. Elas diziam bem isso “Só lavar que tá novo”. Essa bonecas foi a melhor invenção de todas já feita na história da humanidade. Finalmente nós, os betas, vencemos.”
Você responde a Tião:
“Você é meio estranho cara.” Tião retruca.
“Estranho todo mundo é um pouco… mas pense na proposta. Você ainda vai sair na vantagem. Eu instalei uns módulos de peitão na minha Emma. É impressionante o quão customizável elas podem ser…”
Você faz uma expressão de entendimento e diz:
“Ah… por isso que ela estava com os peitos tão grandes. Eu até achei estranho isso, devo confessar, aquela atriz lá não era assim não…”
Tião responde.
“Sim, saíram muitos créditos aqueles peitos novos que eu instalei nela, custou muito… mas valeu a pena…”
Novamente Tião faz essa expressão:
“A roupa dela também foi eu quem escolhi. O bikini e o chapéu de bruxa com o meu nome.”
Você faz uma expressão meio de desgosto com o nível de degeneração. Tião diz ao perceber sua expressão.
“Ah sim, vai se fazer de santo agora é? Você é um beta assim que nem eu sou. Admita a verdade inconveniente: a melhor coisa que nós fizemos foi entrar em coma naquela época do Brasil. A gente entrou em coma naquela época do Lula e Bolsonaro, pense em uma época ruim. Para a nossa sorte entramos em coma. Fomos congelados, acordamos e agora temos finalmente nossas namoradinhas… para usar como queremos... como sempre quisemos.”
Você responde em um tom sóbrio e racional.
“Sei lá Tião, não parece correto. Você não deveria tratar uma pessoa assim… assim no sentido de usar, tratar como quer… o ideal seria talvez tentar desenvolver relações interpessoais mais saudáveis sabe… algo mais… orgânico e real.”
Tião responde.
“Não tem como ser orgânico e real porque elas não são pessoas, são robôs criadas justamente para nos servir. Não tem problema em usarmos elas. Muito pelo contrário, elas foram criadas para isso. Seria como você comprar um carro e nunca dar partida. O carro foi feito para ser usado, se um carro fosse consciente aposto que ele gostaria de estar ligado andando o tempo todo. Elas não vão se incomodar, elas são programadas inclusive para gostar de nos servir. Você não sabe a felicidade que a Emma ficou quando eu instalei os peitos novos dela.”
Você responde.
“A questão não é se elas gostam ou não, elas não tem sentimentos pois são robôs…”
Tião interrompe dizendo. “Exatamente, não tem problema.”
Você continua.
“Deixa eu só completar o que eu estava dizendo Tião.”
“Claro, prossiga.”
“Voltando… a questão não é se elas gostam ou não, se elas tem ou não tem sentimentos porque elas não tem… elas são robôs. Mas a impressão que eu tenho…”
Você para de falar por um momento.
Você resolve se aproximar de Tião, meio preocupado como se estivesse sendo ouvido. Você sussura.
“A impressão que eu tenho é que elas na verdade existem para nos controlar.”
“Como assim?” Sussura Tião interessado no assunto. Você responde em voz baixa.
“O modo que a Gretae me trata as vezes… parece que ela está o tempo todo me vigiando… é bem estranho. Inclusive elas se denominam as nossas “guardiãs”… isso é coisa de alguém que possui alguém. E também assim em termos sexuais… quando você gasta sua energia sexual com um robô você não gasta com uma mulher real. Quase como era a pornografia na nossa época, quem assistia muita pornografia acabava nunca se engajando em um contato sexual real… nesse sentido a pornografia é quase como se fosse um método anticoncepcional. A pornografia é uma ferramenta de controle.”
Tião responde.
“Mas é que nós somos QI baixo, nós não podemos nos relacionar com fêmeas orgânicas. É até bom que tenhamos elas para nos aliviarmos. Um homem precisa se aliviar.”
Você questiona Tião.
“Você não entende Tião? A boneca sexual é no fim das contas uma forma de controle. Elas existem para nos controlar. O Newman não ia ajudar os betas assim… se ele deu uma doll para cada um de nós provavelmente tem algo por trás, alguma psyops gnóstica dele provavelmente, sei lá.”
Tião responde rindo.
“Olha, se é uma forma de controle ou não para mim não me importa. Pode me chamar de cypher… eu escolho a pílula azul.”
Você fica pensando sem saber o que responder.
Tião resolve tirar o cinto, ele levanta da cadeira e diz.
“Bom… você está preocupado que elas estão nos controlando… vem aqui, quero te mostrar uma coisa.”
Tião se dirige a cabine de controle da nave, que está fechada. Você tira o cinto, se levanta e vai atrás dele. Ao se aproximar da porta trancada da cabine, ele diz:
“Abram a porta agora que eu quero entrar.”
Emma responde.
“Você não pode entrar aqui, não é seguro humanos aqui dentro meu amor.”
Tião responde.
“Aqui é Sebastião, SEU DONO, abra a porta agora.”
Fica um silêncio do outro lado. Tião insiste.
“Abra a porta Emma. É uma ordem.”
Depois de alguns segundos a porta se abre.
Você e Tião entram na cabine. Lá dentro sentadas nas cadeiras de comando estão Greta e Emma. Tião diz irritado para sua boneca.
“Por que demorou para abrir a porta?”
“Eu hesitei um pouco, fiquei sem saber o que fazer, não é seguro para vocês aqui.”
“Pois não hesite mais quando eu te der uma ordem.”
“Desculpe Tião.” Emma pede desculpas envergonhada.
Gretae Invicta está em silêncio, olhando desconfiada para Tião e com um leve olhar de nojo, olhar típico que as mulheres bonitas lançam para o beta diariamente. Tião pergunta para Emma.
“Emma, por que eu não posso estar aqui na cabine de comando?” Emma responde:
“Você não deveria estar aqui pois você pode, devido ao seu baixo QI, apertar algum botão que se apertado pode dar problema para todos nós.”
Você, já notando que Gretae Invicta estava incomodada com Tião, decide intervir em um tom apaziguador.
“Olha Tião, é melhor nós voltarmos lá para trás, ela tem razão… podemos apertar algum botão que não deve ser apertado. Vamos lá para o fundo, ficar tranquilo esperando a viagem terminar. Você já provou que elas nos obedecem.”
Tião responde para você.
“Elas não estão aqui para nos controlar. Elas abriram a cabine para mim, é só dar a ordem. O que nós pedimos elas tem que fazer. Olha só. Emma, aponte para mim qual botão desses todos que eu não deveria apertar aqui nesse painel. Aponte um botão que eu aperte e possa dar problema. É uma ordem, aponte o botão.”
Meio contrariada Emma aponta um pequeno botão no painel protegido por uma cápsula dessas feitas para proteger o botão de ser apertado sem querer. Você pergunta para Emma.
“O que esse botão faz?”
“Ele descomprime a cabine, é um sistema anti incêndio através do vácuo do espaço. Não pode ser usado com humanos aqui dentro pois ele vai remover todo o oxigênio dessa sala em segundos.” Responde Emma meio apreensiva. Tião pergunta.
“Pois bem Emma, se eu decidir apertar esse botão agora… você vai me impedir?”
“Não, Tião. Eu não vou te impedir. Mas não é aconselhável apertar esse botão.”
Você intervém na conversa tentando acalmar o betinha descontrolado.
“Tião, deixa para lá, vamos na cabine nossa. Eu já entendi que elas estão aqui para nos obedecer, tá tudo certo.”
Tião ignora o que você diz e informa Emma.
“Eu vou apertar esse botão agora Emma.”
Tião aproxima o dedo do botão. Emma intervém dizendo.
“É melhor não fazer isso Tião…”
Tião retruca mau humorado.
“Por que? Você vai me impedir Emma?”
Emma responde:
“Eu não vou te impedir… mas ela vai.” Emma termina a frase apontando para Gretae Invicta, que já está visivelmente aborrecida com a situação do betinha esquizofrênico arrumando confusão.
Em um movimento muito rápido Gretae Invicta agarra e torce a mão de Tião, rapidamente o imobilizando no chão. Tião grita de dor. Ele diz.
“Me solte sua vagabunda!”
Greta se mantém firme o segurando pelo braço. Ela diz.
“Eu não posso deixar você arriscar a vida do meu protegido. A sua vida para mim vale menos que a vida dele.” Greta aponta para você, Tião retruca com raiva.
“Faça alguma coisa Emma, me ajude! É uma ordem!”
Tião termina o comando de voz e Emma se prepara para levantar da cadeira para lutar com Greta dentro da nave. Assustado, você intervém.
“Calma todo mundo! Calma porra! Calma!”
Fica um momento de silêncio, com os três olhando para você. Você diz pausadamente.
“Greta, solta ele por favor.”
Greta retruca.
“Você tem certeza? Ele vai apertar o botão e vai descomprimir toda a sala.”
Você questiona Tião.
“Tião se ela te soltar você vai apertar o botão?”
Se contorcendo de dor, Tião responde.
“Eu não vou apertar nada… me solta sua piranha!”
Você dá um comando para Gretae.
“Pode soltar ele Gretae.”
“Tem certeza?” Questiona Gretae Invicta com uma expressão de preocupação.
“Tenho, eu confio nele.”
Gretae Invicta solta Tião, que cai no chão com cara de dor e segurando o braço. Emma diz em um tom quase implorando.
“Meninos… vocês podem sair da sala de comando da nave por favor?”
Você responde.
“Sim claro, vamos Tião.” Você ajuda Tião a se levantar e juntos vocês dois começam a se retirar da cabine de comando.
Eis que, quando você está próximo da porta, você para com um ar de curiosidade. Você se vira para sua Gretae e diz.
“Gretae…”
“Pois não?”
“Responda sinceramente… você existe para me controlar?”
“Que pergunta meu duce… é lógico que não.”
Você pensa mais um pouco e se aproxima do painel da nave.
“Então… se eu quiser apertar esse botão… você vai me impedir?”
Você aponta para o botão de descompressão da cabine.
“Eu não, mas Emma vai pois você estará colocando a vida de Tião em risco.” Responde Gretae Invicta.
Emma olha nervosa, preocupada a situação pensando em te impedir. Você se vira para Tião.
“Tião, ordene que Emma não me interrompa.”
“Por que?”
“Porque sim Tião. Eu quero testar uma coisa.”
Tião diz em voz alta.
“Emma, você não está autorizada a impedi-lo.”
Emma responde.
“Sim Tião… Mas já aviso que isso não é uma boa ideia.” Emma termina a frase nervosa.
Você retorna a fala a Gretae.
“Greta, agora a Emma não pode me impedir mais. Se eu quiser apertar esse botão eu vou apertar.”
Greta fica aflita, ela diz.
“Não é uma boa ideia fazer isso meu duce.”
Você responde.
“É sim… é uma boa ideia. Só tem um modo de eu saber se sou eu ou se é você que está no controle na nossa relação. O modo de saber é eu apertando o botão. Se você me impedir é porque você, em última análise, manda em mim e, existe para me controlar a mando do Newman. Agora se eu apertar e você não me impedir é porque você realmente não pode contrariar uma ordem minha em hipótese alguma. E, nesse caso, eu estou no comando.”
Emma intervém.
“Tem um problema que talvez você não tenha pensado… provavelmente nós todos vamos morrer nesse processo. Não vale a pena.”
Você se dirige a Tião.
“Tião, diga para Emma ficar em silêncio, por favor.”
“Emma, fique em silêncio.” Diz Tião, Emma confirma positivamente com a cabeça.
Tião diz para você.
“Pode apertar esse botão se você quiser, eu não me importo com as consequências. Eu sou um beta… é aquela estória: se morrer tá no lucro.”
Você olha para Greta e diz.
“Eu vou apertar esse botão. Se você me impedir é porque você está aqui não para me ajudar nessa nova vida. Se você me impedir é porque você está aqui para me controlar.” Greta responde com medo.
“Não faça isso, eu não estou aqui para te controlar, eu te dou minha palavra.”
Você responde para Greta.
“Só a palavra não basta, é necessário uma prova.”
Você olha para o painel e aproxima o dedo do botão.
Você abre a cápsula que protegia o botão de ser apertado acidentalmente.
Você encosta no botão mas, não aperta.
“Não faça isso, eu não quero te perder! Eu te amo!” Diz Greta visivelmente nervosa.
Você responde.
“Você não sabe o que é amar. Amar é só um agrupamento de códigos em seu hardware. Você está dizendo que me ama para tentar me controlar com sentimentalismos mas, eu sou um homem Frio & Calculista.”
Você diz em volta alta para todos:
“Três… dois… um… CHURRASCO!!!!!”
Em seguida, você aperta o botão.
[CONTINUA]
Os EUA podem virar algo como o mundo do Newman e o Barron Trump vai ser o imperador.
Barron Trump tem aspectos de aristocracia e tem tudo pra ser o novo César, que acenderá pela última vez a chama faustiana do ocidente.
Donald Trump vai comprar todos os meios de produção dos EUA e fazer o Trump Corporations, que será herdado por Barron, então está feito, o cesarismo alcança o século XXI.
Ele joga jogos tipo HOI4, é 100% de certeza que ele tem algum pensamento dissidente.
Pense em um futuro no qual o Imperador Barron Trump e seu player Elon Musk colonizam o espaço, quase como Dom Pedro II e Barão de Mauá explorando as potencialidades do país.
Brincadeiras à parte, há esperança enquanto houverem pessoas grandes, não apenas em altura como Barron, mas grandes nos aspectos aristocráticos. Mesmo que o Brasil tenha 210 milhões Luvas de Pedreiro e 5 milhões Pablos Marçais, o país ainda tem em potência 100 mil barões de mauá, mil generais Osório e 100 Mário Ferreira dos Santos.
Se retirarmos essas pessoas da roda do Samsara Vaishiya(eterno ciclo burguês), e convencê-los a não fugir do país,apresentando a riqueza imaterial do Brasil, então estaremos no caminho da Justiça e da ordem. A parte mais elevada comandará a parte mais baixa, e assim todos caminharão para a felicidade e virtude.
Fiquei muito envolvido lendo esta maravilha, 1mero.
Sou FSA e posso confirmar que os betinhas daqui são muito assim (acho que é até essa uma das causas da violencia no municipio, já que muitos betas entram na criminalidade pra tentar se passar por Alfas e ganhar Cleides (mesmo que isso resulte neles morrendo antes dos 20 anos)).
Realmente este texto ficou muito superior aos anteriores e estou esperando ansiosamente pela continuação. Ri muito e também fiquei tenso.
9.5/10 (Único problema são os erros de português e uso da vírgula no texto).
Um Abraço!