32 Comentários

Interessante leitura Homero. Independentemente de ser ou não acurada para obra, acho que o dotô construiu uma ótima analogia para explicar um certo elemento da estrutura ocidental de poder.

De minha parte, acredito que o caráter central da obra do autor anglo-irlandes é a consciência que o ocidente teria perdido a sua mística. Como o senhor doutor professor careca notou, Bram Stoker estava envolvido no renascimento místico do século XIX, que não somente buscou no ocultismo, mas até em vertentes tradicionais do cristianismo soluções para as expectativas frustradas do racionalismo iluminista. Por tanto, um monstro vindo da região mais primitiva da Europa naquele tempo, a Transilvânia, que com magia desafia e vence o poderio científico da região mais moderna do Mundo, mas que só pode ser vencido com coisas que eram tidas como superstições (os crucifixos e a eucaristia etc.) parece ser um comentário acurada sobre a crise do racionalismo cientificista.

Existem outros elementos na obra que são dignos de análises profundas, como a clara caracterização sexual do Conde Drácula, e como todas as imagens de mordidas e beber sangue se ligam com a ideia de pecado e corrupção da pureza, talvez tu poderia fazer análises filosóficas feitas por profissionais sobre eles também.

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hoje em dia sojaram até o dracula 😥💔

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Conseguir lêr 🙏🏻

Muito massa sua análise Homero, mas eu só vi o filme kkkkkkkkk

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Pergunto, pra você Homero, investir na bolsa seria "sugar sangue"?

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Curiosamente, esse artigo não apareceu no meu inbox... Enfim, uma pergunta (aparentemente) não relacionada ao texto, em qual das metanarrativas da direita dissidente você acredita mais? A dos reacionários (De Maistre, Spengler, Evola), a Maquiavélica (Mosca, Pareto, Michels), ou... a última... a JQ (Isto é, Jota Quest, obviamente)?

Caso não tenha entendido do que eu estou falando, e esteja com tempo e paciência de sobra, estou me referindo ao que foi apresentado aqui:

( https://open.substack.com/pub/forbiddentexts/p/how-did-we-get-here-part-1?r=2kk7rr&utm_campaign=post&utm_medium=web )

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Ah, e sobre o artigo em si, me lembro que você deu uma mostra desta interpretação em um de seus vídeo de Elite Theory no Terça Filosófica... Já é a segunda vez que você renova conteúdo de lá (a primeira foi no seu vídeo refutando com fatos e lógica o Metacapitalismo) Talvez esteja na hora de você ouvir o ou20 (e com isso, eu quero dizer, EU MESMO!) e fazer algo sobre o Giambattista Vico, hein? hein?

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Eu acho que o autor do artigo está procurando um muro de escola para pintar...

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Existe um personagem tambem que lembra muita esse história oculta, um homem misterioso ligado ao ocultismo no Brasil, uma lenda, um homem que quando seu helicóptero estava caindo ele acalmou o piloto, que ja mandou um cadeirante se levantar( não levantou pois faltava motivação no cadeirante) seus dons de fala fora da comum, todo mundo só sabe o sobrenome dele,seu sobrenome carrega o peso do mundo e de uma cadeira, viciado nos cortes como um vampiro em sangue, sua carteira de trabalho assombra os demonios, Homero eu te imploro , tire a boina e faça o M.

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Intankável o Pistolinhazil

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É legal como na lore do 1mero podcast, o 1mero inúmeras vezes alude saber os nomes da elite que corrompe o mundo, mas como um profissional na "desviada" da cesta básica, ele oculta estes nomes. Só podemos sonhar com o dia em que o 1mero estará tão jorjado da cabeça que ele, enfim, poderá compartilhar sem censura seus conhecimentos sobre a Bnei Noach. 1abraço!

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Drácula é meu livro favorito desde minha infância. Fui relendo conforme crescia e, consequentemente, cada leitura me trouxe uma interpretação e atmosfera diferente.

No final dos meus 17 anos, com influência do jogo Europa Universalis IV, me vi em uma atmosfera totalmente tenebrosa a imaginar como era a tensão de viver na Romênia pelos séculos medievais. Um canto abandonado da Europa, a intrépida resistência contra os Ottomanos. Penso como Drácula cultivou ódio pelos seus rivais e, ao mesmo tempo, nutriu um sentimento pseudo-patriótico pela região da Transilvânia.

No livro ele cita brevemente o sangue derramado nessas batalhas, indicando que esse passado o marcou e, talvez, ele sinta falta desse terror que jamais voltará.

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top top!!! (não li)

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Homero, porque (analise se o uso do porque está correto) estas famílias não assumem de vez o poder diretamente? Não poderia ser mais vantajoso para elas e a própria população, Uma relação Pastor-Ovelhas. Fico pensando se é por causa da pouca legitimidade que elas têm perante a população. E qual é a relação dessas famílias dinásticas com as mais tradicionais que sugiram no passado medieval, por exemplo a família real dos Avis, Bragança....

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Aqui estão os resquícios intelectuais do 1mero após tankar o pistolinhazil.

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Achei a leitura bem interessante. Sou novo por aqui ! Mas a coesão textual e a estrutura do texto está sensacional. Parabéns !

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Análises literárias com viés ocultista feitas por profissionais. Bom texto Homero, finalmente algo de interessante que não seja um assunto luval. Um abraço

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"Mas" vem sempre depois da vírgula, 1mero. Notei que você tem o costume de fazer o inverso (parece que é bem comum esse erro, inclusive) kk

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Mesmo com os vários erros de português contidos no texto (não querendo ser chato), gostei muito do artigo, 1mero.

Acho interessante quando algumas pessoas sabem muito bem sobre as familias dinásticas (como o Paulo Kogos), mas escondem informações bastante importantes e falsificam outras para ficar do seu lado. No video após a morte do "Barão Jacob R.", o Kogos fez uma live sobre o tema e falou coisas muito absurdas lá, como o Marx ser financiado pela Familia R. (?????), também disss que a Familia R. é anti-sionista ou até mesmo dizendo que eles financiaram "aquele acontecimento e Partido lá na Alemanha", sendo que tudo isso prejudicou essa Familia que teve que se manter por meio do Capitalismo (ou Metacapitalismo, Olavistamente falando) e, num mundo Anarco-Capitalista, teriam um Poder muito maior, já que não teriam qualquer tipo de resistência, pois se manteriam por meio dos monopolios que já tem nos mercados (embora o Kogos ache que o Libertarianismo seja uma ameaça à estas familias). Vale notar que o Kogos é "daquele povo lá".

Achei seu texto demasiadamente interessante e realmente até gostaria de mais textos assim em português no Substack. Forte abraço, 1mero.

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Falando nisso, o que pensas dos trabalhos de alguns filosofos de Segunda Posição mais Basedzinhos (como Sorel, Karl Otto Paetel, Proudhon, etc.), 1mero?

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E o que pensas sobre aquele livro do Marx sobre "aquele povo lá"?

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Eu sempre pensei na associação entre vampiros e certa casta da sociedade, aqueles que não fazem parte da comunidade do povo, aqueles que sugam o sangue e a vida dos comuns.

Também tem que o alho é comida de casta baixa, esses grupos tratam o JPBF com desprezo, estes fazem de tudo pra adquirir riquezas sem produzir nada.

Veja um vídeo do Roth... Jacob interagindo com um pobretão e verá o desdenho pela humanidade que eles possuem.

https://youtu.be/tjAmJmenGSA?si=ZWKUOUQdH7qLs9Ow

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