32 Comentários
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Avatar de Ramon Pinheiro

Homero, retoma o programa Terça Filosófica, era muito proveitoso

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Avatar de Miguel fafe

Olá Homero. O texto trás uma prespectiva interessante, no entanto, poderia ter tocado na educação. O que eu quero dizer é que grande parte dos países ricos investiram e continuam a investir na educação, são exemplos bons países como a Suécia, Finlândia, ou até a Austrália.

Esta ideia é um pouco mais complexa do que parece, pois quando defendo a educação não estou a dizer que toda a gente tem que ser doutor ou engenheiro etc... Tem que ser uma reforma profunda desde escolardades mais baixas que permita o aluno que não gosta ou não consegue estudar ter alternativas, até porque se todos forem doutores quem é que faz os trabalhos menos qualificados?

Na Austrália existem cursos profissionais logo desde os 15 anos eu acho que formem o aluno aos 18 anos para trabalhar na extração de minérios (setor muito importante na Austrália). A minha proposta é um pouco baseado no que se faz nesses países, ou seja, tornar a escola um lugar onde TODOS têm oportunidade de aprender algo para trabalhar no futuro e que seja direcionado a algum ponto forte da ecónomia nacional.

Obviamente exige tempo e muito dinheiro, por isso, acho que o Brasil deveria sim apostar no setor primário e em indústrias ligadas ao mesmo para sustentar o aumento de gastos públicos. O Brasil deve também concentrar investimento público em setores onde é ou possa vir a ser competitivo, ao mesmo tempo investindo nessas mesmas áreas nas escolas formando técnicos mais preparados para essas áreas, e, com esse capital humano criar mais riqueza.

Como diria um Professor que eu tive é uma win win, ao mesmo tempo que se ganha capital humano reduz-se a exclusão e aumenta-se a qualidade do ensino.

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Avatar de Gladys MB França

Com relação a formação de novos técnicos, a Petrobrás em parceria com a Firjan, já deu o start com a criação do Programa Autonomia e Renda. Nesse programa estão incluídos vários cursos técnicos e de qualificação profissional, gratuitos, que visam principalmente o mercado on e off shore; até, porque, para os próximos anos a indústria petrolífera estará super aquecida e demandará de mãos de obra especializadas.

Ao menos, foi uma das poucas e boas iniciativas desse governo atual. Porém, como o Homero bem destacou com relação aos direitistas, dependendo do cenário e das decisões draconianas, pode ser que esse programa corra o risco de futuramente não ter continuidade, caso algum interesse vantajoso venha se sobrepor a Petrobrás e, consequentemente, será suplantada a oportunidade de aumentar a formação de novos profissionais no Lindil.

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Avatar de Miguel fafe

Pois eu sou português e não sabia dessa iniciativa da petrobrás, ainda a querem vender... Está melhor que no meu país que andam os moços a reprovar anos para irem aprender a plantar batatas 😂. A educação em Portugal é uma piada. Eu tive um amigo meu que se não tivesse andado num colégio privado teria ido plantar batatas, assim, passou à rasca com muita ajuda e conseguiu entrar num curso de turismo, hoje tá a trabalhar nessa área. O problema que eu levantei existe cá e calculei que existisse também no Brasil. Esse problema é que os cursos profissionais só são acessíveis a partir do ensino secundário (não sei qual é aí, aqui é a partir dos 15 anos se não reprovares nenhum ano), se reprovares e acontece a muitos como disse por não quererem estudar, mas pior a alguns é por não conseguirem, ora nesses casos em vez de andarem anos a reprovar e depois irem para turmas de delinquentes plantar batatas deveriam poder escolher desde muito mais cedo uma área mais prática.

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Avatar de Gladys MB França

Nossa, Miguel! Não sabia desse problema da educação em Portugal, fiquei pasma. Te contar uma coisa, nos dias atuais, talvez, aprender a plantar batatas seja o pulo do gato em várias situações futuras. Sei lá.. É que as vezes minha mente me direciona para circunstâncias distópicas e certamente alguém que sabe "plantar batatas " seria alguém que eu gostaria de ter bem próximo e que fosse uma pessoa generosa, claro 😅.

Sobre a iniciativa da Petrobrás, sim, procede e eles ainda pagam para o aluno um valor de R$ 660,00 até a conclusão do curso. Aqui os cursos técnicos podem ser a partir do ensino médio, dependendo da instituição ou com a conclusão do mesmo. Esse, em específico, já tem que ter o ensino médio concluído.

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Avatar de Henrik

É muito bonito imaginar que investir na educação é a prioridade número um. É uma pauta quase inatacável. Mas ao que me parece a educação há de vir depois de um surto de desenvolvimento. Talvez o maior problema da educação brasileira atualmente antes de qualquer coisa seja infraestrutura, e não "modelo". Mudar o modelo sem ter finanças é pedir pra rolar o que aconteceu com o Novo Ensino Mérdio, em que teve moleque tendo aula de como fazer brownie caseiro. Isso não é pra caçoar dá coitada da professora, ela provavelmente fez aquilo porque não tinha mais o que oferecer. Em uma economia prospera, as pessoas deveriam conseguir um emprego decente a despeito de grau de educação. Ora, antigamente o entregador de leite conseguia ter casa própria e manter família. É claro que eu entendo que há sim, atualmente uma maior necessidade de educação por conta do aumento progressivo de demandas mais mentais nos postos de trabalho, mas ainda acho superestimado. Primeiro industrialização, depois educação. Entretanto, eu não me oporia a uma PAC construindo uma cacetada de IFs como um enxuga gelo de curto-prazo, mas novamente, há um limite de onde técnicos podem trabalhar sem indústrias, cadeias produtivas, etc.

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Avatar de Pablito

A elite que está no poder não quer investir na educação. Vai contra os planos de controle. Para a educação virar a prioridade pro desenvolvimento do país, primeiramente se deve mudar a elite, e esta elite tem que querer investir na educação.

Outro problema é não ter emprego para essa mão de obra qualificada trabalhar. Vide o caso dos engenheiros ubers, com as politicas do prouni e do fies( eu estou devendo o meu pro banco...brutal).

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Avatar de PJ

Voto com o relator, doutor, filosofo e professor homero e vou além, e vou descer a marreta sobre o que eu penso sobre a Constituição Social-Cidadã de 1988.

Quando a gloriosa nação brasileira preferiu adotar, em 1988, uma Constituição de inspiração social-democrata, estávamos, na prática, ancorados em um modelo já em declínio no cenário global. À época, os ventos sopravam em direção a uma ordem liberal, mas permanecemos vinculados a um conjunto de diretrizes que se mostraram incompatíveis com o espírito daquele momento, o zeitgeist que clamava por maior abertura e flexibilidade econômica (MOMENTO NEOLIBERAL RADICAL) mas sem sacrificar o plano do estado para o longo prazo, como os tigres asiáticos e a própria china o fizeram.

A experiência histórica demonstra, em diferentes contextos, os perigos do problema inerente da Social-Democracia. Na República de Weimar, no México pós revolucionário, na Argentina peronista, na Venezuela antes e depois da ascensão de Chávez, e na Grécia dos anos 1980–2010, a social-democracia estatal levou a ciclos de hiperinflação, destruição monetária e fuga de cérebros e capitais.

O resultado foi um crescimento significativo da economia informal e um aumento da criminalidade, no caso mexicano e venezuelano nem precisa explicar o que aconteceu e o que acontece em algumas partes do território brasileiro não me deixa mentir sobre; integridade territorial comprometida por grupos paramilitares, sendo o Rio de Janeiro sendo o caso mais emblemático.

Esses mesmos padrões se repetem em nosso país: a desconfiança nas instituições gera cinismo político – muitos aceitam a corrupção como mal necessário (MALUF que eu diga) – e impulsiona a busca por líderes carismáticos que prometem soluções milagrosas, reproduzindo o fenômeno dos salvadores messiânicos (AKA BIBIBI MICTO CONFIE NO PLANO, EH LULE, PICANHA, MEU BENEFICU, RECEBA!). A fragmentação social aprofunda-se à medida que o debate público se torna incapaz de avançar além de guetos ideológicos, tornando-se comum vermos famílias e comunidades endurecidas em posições irreconciliáveis.

Por fim, instala-se uma mentalidade de curto prazo, em que o “aproveitar enquanto dá” substitui qualquer planejamento estrutural, o consumo imediato se sobrepõe ao investimento de longo prazo e a educação é encarada como custo em vez de alavanca de crescimento. Surgem comportamentos adaptativos negativos, desde a busca desenfreada por vantagens pessoais até o rentismo político, passando por um fatalismo que proclama: “este país não tem jeito, ITS OVER, ACABOU PARA BETA, SO SOBRA O CHURRASCAMENTO”.

A única forma de evitar a desintegração nacional e a espiral de problemas desde uma iminente “bomba demográfica” até desafios geoestratégicos no Atlântico Sul é por meio de uma nova Constituição e de lideres quem coloquem o país nos trilhos certos para navegar o próximo zeitgeist.

Para isso, é fundamental reconhecer que os velhos embates entre Estado e mercado pertencem ao século XX: hoje, devemos abraçar o pragmatismo ideológico, adotando soluções que comprovadamente funcionam, independentemente de sua origem, e mensurando resultados reais, não apenas boas intenções, como no caso de Singapura; O que Lee Kuan Yew fez é tão fascinante quanto a trajetória de Riften em Skyrim: um antigo vilarejo de pescadores e ladrões, expulso da Malásia, que se reinventa e cresce até se tornar um dos polos tecnológicos mais influentes do século XXI (Acho que vale ate um vídeo para o caso). Se ate uma ilha de ladroes teve jeito, o nosso PERFEITIL tbem tem jeito.

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Avatar de PJ

Antes que responda, mandei mesmo o BASTA MUDAR A CONSTITUICAO IRMAO

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Avatar de Henrique Marques

Homero, me fale um pouco sobre a logística…

Eu acredito que a logística também seja uma forma de gerar riqueza, pois trabalho no ramo de serviços e percebo que o principal pilar da economia é a logística, seja ela na escala que for, dentro dum estoque, numa escala municipal, estadual, nacional… até global. Ao meu ver, a riqueza não pode ser gerada sem a logística, e com ela, não só tem seu valor, mas seu valor somado ao arranjo logístico (tanto os custos quanto o valor agregado). Dessa forma, concluo que ou a logística garante a riqueza, ou a gera também.

Inclusive fico pensando, países como o Panamá e o Egito, acabam se beneficiando da logística como um gerador de riqueza também, isso me faz questionar, até que ponto a logística de um país não é mais ou menos importante que a indústria e os setores primários.

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Avatar de Gladys MB França

Logística é uma das minhas profissões e endosso tudo o que foi muito bem descrito no seu comentário. Muito bom o seu senso de percepção! Aguardo a opinião do Homero sobre o ponto abordado.

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Avatar de George O Curioso

Uma bela saudação Romana aos ouvintes e a Vossa Excelência, Senhor, Doutor, Filósofo, Economista, Sociológico, Poliglota, Polímata Homero.

Gostaria de relatar que a algum tempo pensei sobre a viabilidade do Brasil focar primeiramente em exportar pra depois usar esse dinheiro pra financiar uma indústria e infraestrutura nacional (apesar do que muitos dizem, o Brasil é sim capaz de competir em muitos ramos da indústria e tecnologia, caso tivesse mais incentivos e proteção corretas), apesar de eu não gostar muito da ideia de sair exportando os minérios tudo, é oque temos ou poderia ocorrer apenas um Grande salto para frente 2.0, então é melhor focar em ser 100% dono de tudo que extrai e garantir o uso desse dinheiro pra algo de útil. Outra parte é que serviços podem sim servir, se voltados pra fora como empresas logísticas entre outros setores pra explorar os mercados externos o máximo possível. Oque imagino que seriam as fases pra deixar o Lindil brabo seriam:

1 - Expropriação de todos os bens do território em mãos alienígenas

2 - Fechar os mercados de importação enquanto abre de exportação gradualmente

3 - Investir o dinheiro das Exp em infra, educação e indústria pra atender a demanda nacional

4 - Criar relações de dependência de outras nações a nossos serviços e produtos gradualmente

BASTA SEGUIR ESSES PASSOS IRMÃO

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Avatar de George O Curioso

Separei o comentário em 2 pra fazer umas correções de seu artigo.

Não ando acompanhando a guerra mas não to sabendo da Russia tendo refinarias destruídas, inclusive Homero apesar de voce falar que a Russia perdeu mercado e etc, ela continua tendo os mesmos mercados e novos com a clássica evasão de divisas usando seus vizinhos, e países europeus já querem/estão reatando laços. Acho que você via de regra tem muito ainda aquela visão de uma Rússia dos anos 2010.

Segundo, o ouro não é só pra bijuterias, centenas de eletrônicos utilizam ouro em seus componentes condutores e como esse mercado tem alta demanda (mesmo que cada placa contenha uma quantidade mínima) ainda sim é algo que gera uma demanda fortíssima do mineral.

Enfim, de qualquer forma a realidade do beta é brutal. Outro ponto que influenciaria demais no projeto de desenvolvimento seria a educação, coisa que o Brasil odeia, apesar de por cima todo mundo dizer que gosta até em meios empresárias as pessoas mais cultas, estudiosas e detentoras de conhecimento são cuspidas, a verdade é essa, 90% dos brasileiros odeiam gente inteligente e estudiosa mesmo que neguem, sei disso por experiência própria de uma família que enxerga qualquer tipo de estudo como besteira e perca de tempo, e ambientes profissionais onde o mais preparado e estudioso era dispensado por gerentes imbecis que valorizam coisas sem sentido.

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Avatar de OpPrizrak

Sobre as refinarias, de vez em quando a Ucrânia ataca com drones algumas refinarias no interior do território russo. Agora a extensão dos danos nós não sabemos

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Avatar de Christopher

Olá, Doutor, Mestre, Bacharel, Professor, Concurseiro Homero, do canal 1meroPodcast. Ótimo texto, muito bem escrito! Gostaria de pedir a sua opinião sobre alguns pontos.

Em primeiro lugar, acredito que industrializar o país, num primeiro momento, seja algo extremamente difícil. Você mesmo falou sobre isso em um vídeo, se não estou enganado. A melhor maneira seria realmente extrair recursos da terra e vendê-los. Uma posição muito parecida tem sido adotada pelo Aldo Rebelo. Ele parece querer fugir desses rótulos ideológicos e tem apresentado uma visão bastante próxima da sua. Mas ele afirma que a industrialização não é impossível no Brasil, apenas que é necessário usar os recursos que extraímos da terra para fortalecer a economia e, assim, criar uma indústria nacional. E aqui não estamos falando de indústrias altamente tecnológicas, como a fabricação de chips, mas sim de setores que possam suprir certas necessidades internas e gerar riqueza e empregos melhores (em um primeiro momento, claro).

Sei que você não tanka muito o Aldo, mas ele tem mostrado posições muito interessantes sobre a realidade brasileira. No que diz respeito à economia, ele parece estar bem sintonizado com o senhor.

Outro ponto que gostaria de colocar é o seguinte: talvez até seja bom que nossos minérios ainda não estejam sendo usados em larga escala. Já pensou o Lula ou o Bolsonaro ganhando dinheiro com as coisas que extraímos da terra para gastar sabe-se lá com o quê? Esses recursos podem ser usados por um governo futuro como estratégia para arrecadar dinheiro e investir no Bonzil.

As perspectivas para o futuro parecem assombrozas, mas essa desglobalização do mundo pode levar o Brasil a adotar uma postura diferente. Isso já parece estar surtindo efeito: alas do bolsonarismo estão tentando olhar para autores brasileiros e se afastar um pouco das ideologias. Talvez isso sinalize o início de um movimento muito maior. Convenhamos, o brasileiro médio não se identifica com essa esquerda identitária. O PT está se desgastando, e o discurso do liberal que se diz conservador está cada vez mais cansativo e insuportável. Esses liberais basicamente precisam fazer vídeos em faculdades azucrinando alunos e professores para conseguir visualizações, mas quando são colocados para debater com alguém que tem o mínimo de conhecimento, são facilmente desmascarados (um abraço para o Wilker Leão kkkkkkk). Por isso, acredito que o futuro é esse: o movimento nacionalista só tende a crescer, pois são os únicos que estão apresentando soluções concretas para o Brasil.

Um abraço, doutor Homero, fique com Deus.

PS: faça mais vídeos cara, eu não aguento mais ficar sem vídeos, intankável o Homeril, seu conteúdo é ótimo, assisto tudo e compreendo o que você fala, Homero. Tu tem uma ótima didática e consegue expor muito bem ideias dificeis, você não perde o ouvinte no meio do vídeo quando está fazendo um argumento complexo, você faz com que a gente ganhe conhecimento, força, Homero, estamos todos com você! Eu comecei a cursar letras na USP em parte por sua influência, por coisas que você disse e estou gostando muito de estudar, espero também me tornar doutor, escrever e ajudar o Brasil de alguma forma, nem que seja como um bom professor, e o que me impulsionou em parte foi seu exemplo. Valeu Homero.

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Avatar de Valtenkay

Algumas sugestões para o nome do canal aqui no Substack:

1 Mero Escriba

1 Mera Reflexão

Reflexões Homéricas

1 Mera Filosofia

Papo de 1 Mero Filósofo

Neste1MeroBrasil

Vida longa ao stack e ao podcast.

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Avatar de Giuseppe Cadura da Geral

O pessoal tem um certo hiperfoco em comentário excessivamente grande.

Olá, Rei Filósofo Homero. Fora deste tópico gostaria de um comentário sobre o governo paleolibertario, minarquista, agorista e com pitadas randianas do ¡¡¡AFUERAAAAA!!!

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Avatar de Lucas
2dEditado

Salve Homero, cheguei em cima do laço e infelizmente creio que não vai dar tempo de ler o texto, vou deixar pra assistir o vídeo.

Que friaca no RS hein. Te agasalha 🥶

Abraço!

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Avatar de Henrique Marques

Dentre as opções viáveis no momento, esquerda e direita, qual a menos danosa?

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Avatar de Henrique Marques

Muito boa a análise feita por profissionais. Continue assim Homero, é um privilégio ler algo mais conexo à realidade que às ideologias.

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Avatar de Denis Adao

Salve Homero meu bom, Solução para o Brasil é simples basta crescer.kkkkkk

Como já foi dito pelo Dr. Homerão da massa "esquerda e direira a disputa é de quem vai entregar o brasil primeiro".

Não existe solução a curto prazo, já pensei que o problema era a direita liberal entreguista, mas a esquerda é bem pior aparelha as estatais como traças e continua entregando dinheiro para os alienigenas.

A tributação não sou contra se fosse retornada para a populção, mas nesse ponto o "liberal que se diz conservador" tem razão o estado brasileiro é muito ineficiente.

Não sei se essa ineficiência do estado é uma particularidade aqui do Brasil, entretanto não podemos desconsiderar isso.

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Avatar de Bolsomestre

Só tem gente com texto gigante nos comentários, da última vez o professor-doutor Homero nem leu meu comentário, se confundiu por estar cansado.

Os caras podem pedir pro chatgpt dar uma abreviada no texto antes de comentar.

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Avatar de Christopher

It's over para o Homeril

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Avatar de Bolsomestre

O autor das taxas, Fernando Haddad, já deixou claro em seus livros que o objetivo do PT é criar uma sociedade do Lumpenproletariado, o objetivo desses impostos é retirar o dinheiro das famílias e criar uma favelistão nacional.

Eles não vão parar até toda família de classe média ser composta de drogado, puta, viado ou vagabundo(ladrão/parasita).

A direita só é idiota e segue tudo que "vampiros" querem.

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Avatar de Reginaldo Garcia

Parabéns pelo texto Homero. Considerando as entrelinhas é impressionante o controle ao qual estamos submetidos como sociedade e família.

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Avatar de Henrik

Não sei se o que eu falei tem sentido, talvez eu tenha me perdido no fluxo de consciência, boa sorte na leitura ai Dotô, já to imaginando vc suspirando e reclamando do comentário grande com seu característico "Aaahh" KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Homero, sobre suas considerações iniciais sobre a fisiocracia, eu tinha tido uma reflexão que não cheguei a comentar porque inicialmente não me interessei pelo assunto por basicamente ter chegado em conclusões extremamente similares as suas anteriormente enquanto vagabundeava, exceto em uma questão em que de certa forma eu me aproximaria mais dos fisiocratas clássicos, creio eu, e que toca a sua dúvida dos serviços gerarem ou não riqueza: O ato de fabricar é, em certo sentido uma prestação de serviço, ou pelo menos uma parte dele, pois na verdade há de se estabelecer que o "setor industrial" realmente consistem em dois pilares: a indústria física dos trabalhadores, do maquinário, do estabelecimento etc, mas também há, por trás disso tudo a matriz da técnica empregada, especialmente nas indústrias modernas de alta tecnologia como as de celulares. A divisão fica clara com as multinacionais em que o design tem uma produção própria feita na sede, mas a produção em si é feita onde Judas perdeu as botas. Eu defenderia que a parte de Pesquisa e Desenvolvimento tecnológico é sim uma geração de riqueza, indiscutivelmente, por basicamente expandir a capacidade do que aqueles materiais por si só poderiam fazer, mas a montagem poderia ser considerada uma prestação de serviço. Países como o Japão, por exemplo, agem globalmente (generalizando bastante) como nações que trabalham sobre matéria-prima que eles importam. Se os minérios pararem de chegar em seus portos, acabou pro Japinha,, a não ser que ele resolva vender mão de obra que nem Cuba com o Mais Médicos (questionamentos a respeito de sua qualidade aparte) ou vender patentes de tecnologia desenvolvida, o que é simplesmente o fim da soberania econômica dessa nação, e meramente outras formas de prestação de serviço

Adicionalmente diria que há como argumentar que é possível perder valor fabricando uma matéria-prima, pois muitos processos industriais retiram a potencialidade do material e o tornam em algo que não atinge seu valor máximo (O exemplo em que consegui pensar foi o plástico. Petróleo pode virar plástico de baixa ou alta qualidade, mas uma vez que se torne o de baixa, provavelmente não vai se tornar o de alta, uma árvore pode ser derrubada por madeira ou papel etcetc). Processos de reciclagem existem, mas sua eficácia é baixa e geram produtos de baixa qualidade

E agora retomando a questão dos serviços: Um cozinheiro é um prestador de serviço ou um fabricante? Talvez essa pareça uma pergunta idiota, mas os artesões que originaram as indústrias não eram tão diferentes de um cozinheiro. O sapateiro, ou relojoeiro primordial provavelmente estava muito mais próximo de um setor de serviços do que o atual setor industrial. Acho que talvez o problema seja que ainda estamos vendo a economia como tendo o telos de aumento de produção perpétuo, quando na verdade ela é um instrumento a eudaimonia, ou florescimento humano. Nessa perspectiva o setor de serviços produziria valor por viabilizar o florescimento humano (o cabelereiro melhor a qualidade de vida dos homens, o advogado viabiliza a vida em sociedade, ou pelo menos deveria em seu ideal) .

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